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Projetos de sustentabilidade

Projetos de sustentabilidade
 

Agenda Climática do Grupo Camargo Corrêa apresenta soluções inovadoras


A Agenda Climática do Grupo Camargo Corrêa tem origem em iniciativas que vêm sendo realizadas por suas empresas e que representam o compromisso com a excelência na gestão ambiental.

Em 2006, a organização lançava a “Carta da Sustentabilidade: o Desafio da Inovação”, que definia suas aspirações para o futuro e reforçava seu compromisso com os aspectos ambientais, sociais e econômicos da sustentabilidade nos negócios.

A partir desse momento, foi definido o modelo de gestão interna da sustentabilidade, que elegeu as diretrizes da Global Report Initiative - GRI para acompanhar indicadores sociais, econômicos e ambientais, entre os quais, o de consumo de energia. Ao mesmo tempo, aprofundava-se o entendimento das metodologias para medição e análise dos níveis de emissão de Gases do Efeito Estufa-GEEs.

Os indicadores consolidados constatam que as atividades das empresas do Grupo consomem grande quantidade de energia e, mesmo seguindo os melhores padrões de seus setores, utilizam combustíveis fósseis, principalmente o gás natural.

Por essa razão, enquanto no mundo todo tornavam-se cada vez mais claras as origens e consequências do fenômeno conhecido como aquecimento global, logo se enraizava nas reflexões internas do Grupo Camargo Corrêa a convicção de que é preciso agir para inserir a variável carbono nos processos decisórios, de modo a garantir a perpetuidade e competitividade dos seus negócios.

A transformação na prática
As empresas do Grupo Camargo Corrêa desenvolvem iniciativas de prevenção, mitigação e compensação das emissões. São relatadas a seguir algumas dessas ações, desenvolvidas pelas empresas das áreas de Cimento, Construção, Energia, Meio Ambiente e Gestão Aeroportuária.

Cimento
è Na Divisão Cimento já foi realizado o inventário de emissões de gases de efeito estufa, 2007 e 2008, de acordo com o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), e alinhado ao Cement Sustainability Initiative - CSI, iniciativa do World Business Council for Sustainable Development, à qual a área está associada.

è A empresa realiza o co-processamento em três fornos no Brasil e em três na Argentina. Esse processo consiste no aproveitamento, como combustível e matéria-prima, de resíduos de diversas origens. A vantagem é que, ao consumir resíduos nos fornos de cimento, deixa-se de utilizar combustíveis fósseis, reduzindo as emissões de GEEs.

è A alta utilização de aditivos (35%) no cimento produzido pela Camargo Corrêa no Brasil coloca a empresa em destaque em relação à média mundial (22%) das empresas associadas ao CSI. Ao utilizar escória de alto forno, reduz-se a produção de clinquer, obtido por meio de processo físico-químico com alta emissão de carbono.

è Nas empresas de cimento também há projetos que buscam oportunidades no MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Na unidade Catamarca, na Argentina, a redução de emissões ocorre por meio da eficiência energética. Em Ijaci, no Brasil, com a substituição parcial de petcoke (combustível fóssil) por biomassa.

Construção
A construtora Camargo Corrêa realiza a gestão ambiental com o apoio de 80 profissionais alocados nos projetos e na área corporativa. Muitas foram as iniciativas pioneiras, com os seguintes destaques:

è Em 2009, a construtora iniciou a elaboração do seu inventário de emissões de gases de efeito estufa, baseado nas normas NBR ISO 14064 e no GHG Protocol. A iniciativa, pioneira no setor da construção pesada, foi constituída de inventário-piloto realizado na construção da UHE Foz do Chapecó (SC) e da estruturação de metodologia para cinco tipos de obras: infraestrutura, gasodutos, obras industriais, de mineração e edificações.

1 milhão de mudas nativas estão sendo plantadas como parte do Programa de Recuperação Florestal da construtora Camargo Corrêa. è A construtora desenvolve o Programa de Recuperação Florestal – com espécies nativas – para compensação de emissões geradas por máquinas e equipamentos na construção de hidrelétricas. Principal projeto de mitigação do aquecimento global em obras de infraestrutura no Brasil, o programa da Camargo Corrêa é desenvolvido em parceria com Furnas Centrais Elétricas, nas Usinas de Foz do Chapecó (SC), Serra do Facão (GO), Batalha (GO) e Jirau (RO). Seu objetivo é compensar 120 mil toneladas de CO2, originadas na queima de 36 milhões de litros de óleo diesel, durante a fase de construção.

O padrão Camargo Corrêa de gestão ambiental tem recebido reconhecimentos. Em 2009, a construtora recebeu o Prêmio Chico Mendes de gestão ambiental, concedido pelo Instituto Internacional Chico Mendes, ONG brasileira.

Energia O Grupo Camargo Corrêa é acionista privado de referência da CPFL Energia, empresa que tem realizado investimentos em geração e distribuição de energia renovável.

è De 2000 a 2008, a CPFL ampliou a capacidade instalada de geração de energia de 143 MW para 1.704 MW. Isso foi possível com a construção de seis hidrelétricas de elevada eficiência ambiental: UHEs Monte Claro, Campos Novos, Castro Alves, 14 de Julho, Foz do Chapecó e Barra Grande. Hoje, a CPFL Energia tem 7 UHEs e 33 Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCHs. Sua matriz em operação é 100% hidrelétrica.

è A UHE Monte Claro realizou a primeira venda no mundo de Certificados de Redução de Emissões de CO2 – CERs de uma usina hidrelétrica a fio d’água, ou seja, movida pelo fluxo da correnteza do rio, sem a necessidade do represamento da água, reduzindo os impactos socioambientais.

è A CPFL Bioenergia é pioneira na aquisição de energia de biomassa de cana-de-açúcar, com solução tecnológica para conexão ao sistema elétrico.

Meio Ambiente e Gestão Aeroportuária è Na Central de Tratamento de Resíduos Caieiras, localizada na região metropolitana de São Paulo, considerada a maior central de tratamento de resíduos da América Latina, a Essencis, co-controlada pela CAVO, empresa do Grupo Camargo Corrêa, realizou projeto pioneiro de MDL no Brasil, com a captação de gás de aterro sanitário. Para isso, opera desde 2005 equipamentos de captação e queima do metano. Entre outras atividades, o projeto propõe, voluntariamente, alocar 2% da receita com a venda dos créditos de carbono em atividades que beneficiariam a comunidade local e o meio ambiente.

èNo Aeroporto de Puerto Mont, no Chile, administrado pela A-port, equipamentos retiram calor geotérmico da terra e do lençol freático e o transportam para o sistema de ar condicionado. A tecnologia substituiu o uso de 210 mil quilos de gás natural, o que evita a emissão de 600 toneladas anuais de CO2 na atmosfera.

Elaboração coletiva
As iniciativas de sucesso elencadas representam um estímulo adicional para a corporação consolidar em uma Agenda Climática as diretrizes destinadas a orientar suas empresas sobre o tema.

A estrutura da Agenda Climática começou a surgir no início de 2009. O primeiro passo foi realizar consultas para avaliar as expectativas e colaborações dos públicos de relacionamento das empresas, interessados nesse tema. Além disso, em workshops e oficinas internas, com envolvimento de mais de 200 líderes das empresas do Grupo e participação de especialistas, houve análise e mapeamento das oportunidades e ameaças associadas às mudanças do clima. Por fim, o texto elaborado da Agenda Climática foi submetido a avaliações internas e externas.

Após incorporar as sugestões surgidas no decorrer desses processos, chegou o momento de lançar o documento firmado pelas lideranças da Camargo Corrêa: um passo simbólico no presente, em direção a significativas transformações na maneira como os negócios e as atividades são desenvolvidas.

Mais do que diretrizes, a Agenda Climática do Grupo Camargo Corrêa representa um compromisso real com o esforço global, necessário para conter o agravamento do fenômeno do aquecimento global.


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